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Povo de Deus, este Blog tem a intencão de divulgar a devoção a Nossa Senhora da Rosa Mística. Que Maria abençoe a todos com suas graças e muitos dons para podermos evangelizar e colocar no caminho da salvação nossos irmãos queridos.

terça-feira, 2 de julho de 2013

O Tratado da Verdadeira Devoção a Maria (139-140)

Artigo Segundo
Esta Devoção nos faz imitar o exemplo dado por Jesus Cristo e por Deus mesmo, e praticar a humildade 

139. Segundo motivo, que nos mostra ser justo, em si mesmo, e vantajoso para o cristão o consagrar-se inteiramente a Maria Santíssima com esta prática, com o fim de ser consagrado mais perfeitamente a Jesus Cristo. Este bom Mestre não recusou encerrar-se no seio da Santíssima Virgem como um cativo e escravo de amor, nem ser-lhe submisso e obedecer-lhe durante trinta anos. E aqui, repito, que o espírito humano se perde, ao refletir seriamente sobre esta maneira de proceder da Sabedoria Encarnada. Embora o pudesse fazer, não quis dar-se diretamente aos homens, mas fê-lo pela Virgem Santíssima. Não quis vir ao mundo na idade de homem perfeito, independente de outrem, mas antes como uma pobre e pequenina criança, dependente dos cuidados e sustento de sua Mãe. Esta Sabedoria Infinita, que tinha um desejo imenso de glorificar a Deus, seu Pai, e de salvar os homens, não achou meio mais perfeito nem mais rápido para o fazer do que submeter-se à Santíssima Virgem. E era uma submissão em todas as coisas, não somente durante os oito, dez ou quinze primeiros anos da sua vida, como as outras crianças, mas durante trinta anos. E deu mais glória a seu Pai durante esse tempo de sujeição e dependência da Virgem Santíssima, do que lhe teria dado empregando esses trinta anos a fazer prodígios, a pregar por toda a Terra, a converter todos os homens, do contrário, Ele o teria feito. Oh! Como glorifica altamente a Deus quem se submete a Maria, seguindo o exemplo de Jesus! Tendo diante dos olhos um exemplo tão visível e conhecido de todos, seremos tão insensatos para julgar possível encontrar um meio mais perfeito e mais direto de glorificar a Deus, do que a sua submissão a Maria, a exemplo de seu Divino Filho?

140. Recorde-se aqui, como prova da dependência que devemos ter para com a Mãe de Deus, o que acima disse (nn. 14-39), apontando os exemplos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo nos dão da sujeição que devemos à Santíssima Virgem. O Pai não deu nem dá seu Filho senão por Ela, não suscita novos filhos senão por Ela, e não comunica as suas graças senão por Ela. Deus Filho não foi formado para todos em geral senão por Ela; não é formado e gerado todos os dias (nas almas), em união com o Espírito Santo, e não comunica os Seus méritos e virtudes, a não ser por Ela. O Espírito Santo não formou Jesus Cristo senão por meio d'Ela, e não forma os membros do seu Corpo Místico, a não ser por Ela; não dispensa os Seus dons e favores senão por Ela. Poderemos, sem uma extrema cegueira, depois de tantos e tão insistentes exemplos da Santíssima Trindade, passar sem Maria, não nos consagrar a Ela e nem depender d'Ela para irmos a Deus e nos sacrificarmos a Deus?

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